Ações Afirmativas

O Programa de Pós-Graduação em Linguística da UFRJ inaugura as Políticas de Ações Afirmativas na área de Linguística no Brasil, inicialmente para indígenas e negros.

Política de Ações Afirmativas

O Programa de Pós-Graduação em Linguística da UFRJ inaugura as Políticas de Ações Afirmativas na área de Linguística no Brasil, inicialmente para indígenas e negros. Também se torna pioneiro, na área de Linguística no Brasil e na Pós-Graduação da Faculdade de Letras da UFRJ, a oferecer cotas de bolsa de estudos para indígenas e negros que ingressam por meio de Ações Afirmativas. Portanto, a partir da seleção de 2018_2, destinaremos parte das vagas e das bolsas para aqueles brasileiros que se autodeclararem indígenas ou negros e que sejam optantes, isto é, que desejarem se submeter a um processo seletivo especial para ingresso no Mestrado e no Doutorado.

As Políticas de Ações Afirmativas estão sendo adotadas na seleção de 2018_2 por todos os seis Programas de Pós-Graduação na Faculdade de Letras da UFRJ. A Comissão de Pós-Graduação e Pesquisa (CPGP) da Faculdade de Letras da UFRJ, formada pela sua Presidente, Professora Mercedes Sebold, seu Presidente Substituto, Professor Pedro Paulo Catharina, e pelos Coordenadores dos Programas de Pós-Graduação Interdisciplinar de Linguística Aplicada, Professora Branca Falabella; Letras Ciência da Literatura, Professora Flavia Trocoli; Letras Clássicas, Professor Ricardo Nogueira; Letras Neolatinas, Professora Claudia Luna; Letras Vernáculas, Professor Dau Bastos; e Linguística, Professora Aleria Lage; em conformidade com a Portaria Normativa n°. 13, de 11 de Maio de 2016, que dispõe sobre a incorporação de Políticas de Ações Afirmativas na Pós-Graduação, decidiu que, a partir da seleção de 2018_2, cada um dos seus Programas de Pós-Graduação reservará, para as Ações Afirmativas, 20 % do total das vagas para o Mestrado e 20 % do total das vagas para o Doutorado, sendo 10% (arredondados para cima) destinados a candidatos brasileiros que se autodeclararem indígenas e 10% (também arredondados para cima) a candidatos brasileiros que se autodeclararem negros, desde que esses candidatos indígenas e negros sejam optantes, isto é, desejem participar dos processos seletivos especiais, estabelecidos para as Políticas de Ações Afirmativas.

Os candidatos optantes indígenas serão avaliados em processo seletivo específico, sendo sempre isentos de prova de conhecimento específico e de prova de inglês ou de outra língua instrumental. Eles serão avaliados, aprovados ou não e classificados a partir de uma entrevista e de um dossiê, que fornecerão na ocasião da sua inscrição para a seleção e que deverá conter um memorial (com no máximo 10 páginas), relatando seu histórico de vida e sua perspectiva de estudo e pesquisa; uma autodeclaração de identidade indígena, informando o grupo indígena específico com que está identificado; e poderá conter ainda quaisquer outros documentos que julguem pertinentes, como a carteira da FUNAI, carta da comunidade e/ou carta de alguma organização indígena etc.

Os candidatos optantes negros serão avaliados e classificados por meio das provas do processo seletivo regular, juntamente com os demais candidatos que não se inserem em Ações Afirmativas, sendo, porém, a nota mínima exigida em cada prova dos optantes negros igual a 6,0 (seis), se diferenciando assim da nota mínima exigida em cada uma das provas dos candidatos que estão fora das Ações Afirmativas, que é igual a 7,0 (sete).

O Programa de Pós-Graduação em Linguística da UFRJ oferecerá bolsas dentro das suas Ações Afirmativas da seguinte forma. Como estamos prevendo pelo menos o dobro de optantes indígenas em relação aos optantes negros, destinaremos bolsa de estudos aos dois primeiros classificados para o Mestrado e aos dois primeiros classificados para o Doutorado entre os optantes indígenas; e bolsa de estudos ao primeiro classificado para o Mestrado e ao primeiro classificado para o Doutorado entre os optantes negros.