Conectores conclusivos em periódicos cariocas: uma visão variacionista

Título: Conectores conclusivos em periódicos cariocas: uma visão variacionista
Orientador: Helena Gryner
Páginas:
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O estudo em questão trata de um fenômeno variável: o uso do conector que introduz orações conclusivas, no discurso argumentativo na imprensa. Encontramos variação entre o conector canônico portanto; conectores não-canônicos (aqueles que alternam com o portanto) e por último a ausência do conector – conector zero. No âmbito da amostra utilizada, o conector portanto é o conector canônico por ser o mais frequente. Os conectores não-canônicos que ocorrem menos frequentemente são: por isso, pois, então, aí, assim, e, consequentemente. Estes conectores explícitos e o zero são mutuamente substituíveis. Gryner (2000) em A sequência argumentativa: estrutura e funções propõe um esquema para caracterizar a estrutura da sequência do texto argumentativo. A autora apresenta um quadro com a estrutura argumentativa básica, constituída por categorias e funções facultativas e obrigatórias. Trata-se simplificadamente das seguintes categorias: posição – ponto de vista – asserção básica sustentada pelo locutor; explicação/justificação – explicitação das causas e razões da posição defendida pelo locutor; sustentação – evidência que sustenta a posição do locutor; contraste – oposição entre duas categorias; conclusão – fecho da argumentação, confirmação da posição defendida pelo locutor; avaliação (ou coda) – asserção externa ao argumento que expressa a atitude do locutor.Explicação/justificação, sustentação e contraste constituem a argumentação propriamente dita; posição e conclusão constituem a tese e sua retomada; coda constitui uma avaliação externa ao texto.

Categorias: Dissertações
Autor: Adriana Zanela Nunes